O Sindifisco Nacional, no uso das suas atribuições estatutárias, convoca todos os Auditores-Fiscais para Assembleia Nacional Extraordinária Telepresencial, a ser realizada na quarta-feira (12), em horário a ser estabelecido pelas Delegacias Sindicais, com o objetivo de deliberar sobre a mobilização da classe e sobre a formação dos Comandos de Mobilização.

Diante da mobilização em curso, é fundamental ressaltar a importância da participação dos Auditores neste momento crucial para a carreira. “Devemos intensificar nossa mobilização, com unidade de propósitos e firmeza nas nossas ações! A entrega de cargos, operação padrão e meta zero devem ser intensificadas”, ressalta o presidente do Sindifisco Nacional, Isac Falcão.

Ele destaca que os comandos são fundamentais, pois ampliam o engajamento, horizontalizam as discussões e geram identidade entre os diversos setores da Receita Federal do Brasil. “E servem, sobretudo, para prestar apoio imediato às unidades em que surjam pressões internas ou externas”, completa.

Para Isac, o mais importante agora é que o conjunto dos Auditores-Fiscais se engaje no movimento reivindicatório e que colabore com a construção dos comandos, que são, em última análise, a expressão imediata da indignação da categoria com o tratamento aviltante que foi dado aos acordos remuneratórios firmados e com o ataque sistemático às atribuições dos Auditores.

“Os cortes no orçamento da Receita Federal do Brasil (em desacordo com o previsto na CF88) com o intuito de liberar recursos para aumento salarial de outras carreiras; a falta de reposição de quadros por anos, sem a realização de concursos públicos; o acordo salarial firmado há mais de cinco anos e não cumprido; pressões por nomeações injustificadas, conforme noticiado pela imprensa; a perda do voto de qualidade no CARF e outras mudanças no contencioso administrativo que atingem em cheio a importância e relevância do nosso trabalho… Todas essas são formas de rebaixar nosso cargo e a instituição. Agora é a hora de intensificarmos a mobilização e revertermos esse processo”, analisa o presidente do Sindifisco Nacional.